terça-feira, 10 de maio de 2016

O Universo de Jupiro e o Mundo dos Encantados

     
    Floresta Amazônica 1565.
    Dois mundos separados por dimensões diferentes, mas atraídos por elos invisíveis que os colocam muito próximos, interligados por portais dimensionais. De um lado Pindorama, mundo dos homens, terra das palmeiras. Um lugar fervilhante de culturas diversas, de povos distintos e de sabedoria milenar.  Aimarás, Tucanos, Tuiúcas, Guaritas, Carapanãs, e muitos outros, que denominados erroneamente de índios, ficariam conhecidos como se fossem apenas um povo. Entre eles, as icamiabas, guerreiras audaciosas e independentes, cuja existência, associada às lendas gregas das amazonas, influenciariam o nome de toda uma imensa e rica região.
    Do outro lado, o Mundo dos Encantados, uma terra mística e misteriosa, lar de figuras lendárias como Iara, Boiuna e Caipora; de raças enigmáticas como os guarás, os botos e os capelobos, de reinos e cidades fantásticas como Xuclotal, Popalla, Nhandeara e a Colmeia, terra das ninfas do mel e suas abelhas gigantes.
É nesse panorama que a história “Jupiro e o Mundo dos Encantados”, se desenrola.
     Estejam todos convidados a penetrar a selva mais densa, de encontro aos inúmeros mistérios que elas encerram. A topar com reinos exóticos e misteriosos e cidades lendárias como Manoa. Mas talvez em meio a esse rompante de reinos e seres que afloram nos dois mundos e se relacionam entre si, de forma apaixonante e descomedida, a mais grata surpresa surja do encontro com uma casa, uma antiga casa de pedras e sapé, erguida nos confins mais ermos da mata mais fechada, e ser convidado quem sabe, para um lauto banquete, por uma senhora chamada Itacira.